2012/11/04

Manuel Arriaga, primeiro presidente da República de Portugal

Manuel de Arriaga  
Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue nasceu na Horta (Açores), no dia 8 de Julho de 1840 e faleceu em Lisboa, a 5 de Março de 1917. Foi o primeiro presidente da República Portuguesa. Foi também escritor, poeta e um grande orador.
Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra de 1860 a 1865. Membro do Partido Republicano foi eleito quatro vezes, como deputado, pelo círculo da Madeira (de 1882 a 1892), de cujo Directório fez parte, juntamente com Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro, Teófilo Braga e Francisco Homem Cristo. Foi considerado um notável orador, tendo muitos dos seus discursos dado um impulso importante à causa republicana. Não partilhava, porém, do anticlericalismo próprio dos primeiros republicanos portugueses.
No dia 17 de Outubro de 1905, foi nomeado reitor da Universidade de Coimbra. Em 1910 mantém o mesmo cargo conjuntamente com o vice-reitor, Sidónio Pais.
Foi deputado da 1.ª assembleia constituinte em 1911 e eleito Presidente da República - o primeiro chefe do Estado do novo regime. Diz-se que o “cidadão” presidente, quando ia, diariamente, exercer o seu cargo, apanhava o eléctrico, como outro qualquer cidadão (que diferença, para os tempos de hoje!?).
Tentou reunificar, em vão, o Partido que, entretanto, se desmembrou em várias facções. O seu mandato foi atribulado devido a incursões monárquicas movidas por Paiva Couceiro no Norte do País.
Após o "golpe das espadas", em 1915, Arriaga convidou o general Pimenta de Castro a formar governo, uma decisão que deu origem ao descontentamento e a uma revolta com centenas de mortos que consegue derrubar o general formando uma junta militar que repõe a ordem.
Arriaga pede a demissão e é então substituído pelo professor Teófilo Braga, personalidade que havia assumido o poder político após a Revolução Republicana, como Presidente do Governo Provisório.
Manuel de Arriaga morria em Lisboa, dois anos depois.
Foi sepultado em jazigo de família no cemitério dos Prazeres e transladado para o Panteão Nacional de Santa Engrácia, cumprindo a decisão votada por unanimidade pela Assembleia da República, em 16 de Setembro de 2004.

2012/09/28

A ISTO NÃO CHAMO SAUDOSISMO, MAS SIM REALISMO! QUANTOS POLÍTICOS AGORA PODERÃO DIZER O MESMO?


Duarte Rego: Um em cada concelho? Um em cada rua...isso sim:)
José Goncalves: Este é o fascista exemplar. Os Democratas são um ver se te avias (HÓ
 ABREU DÁ CÁ O MEU).
José Goncalves: Será que não há outro género de PIDE? Eu só gostava de saber o que aconteceu aos que prenderam para toda a vida (de Vergonha e Enxovalho) os alunos da Casa Pia? Este é um pequeno exemplo de Liberdade e Democracia! Eu teria vergonha, sim, se fizesse parte destes Bandidos!
José Goncalves: Por falar em fome:… quantos passam fome neste momento em Portugal? Será porque agora é quem é bom? Não deve ser para todos!
Ramon Vaz de Menezes: Não estou de acordo contigo e não tenho que ter vergonha de um homem que no seu tempo, num tempo de muita pobreza, miséria e de guerra conseguiu com muitos sacrifícios é claro, transformar um País ingovernável numa Nação próspera e respeitável. Este morreu pobre por enquanto que os tais que tu consideras de gente boa não devem estar neste País, pois quando olho á volta só vejo gatunos e aldrabões. É o salve-se quem puder!
José Goncalves Ramon, tu deves ser daqueles que para não teres vergonha, entreténs-te a trabalhar. Olha, eu tenho 65 de idade, comecei a trabalhar aos 14.
José Sousa: Há pessoas que parecem nem terem vivido no tempo de Salazar, da forma como falam parece que desconhecem a verdade tal como você amigo Ramon Vaz de Menezes, em poucas letras disse muita verdade! Salazar de volta, esse tempo deixa-me saudades do grande estadista que nos livrou da guerra e fez a nação crescer! Hoje falam muito da PIDE, eu sou a favor dela pois hoje necessitamos de uma polícia ainda mais dura! Naquele tempo não havia fogos, nem uns pais matavam os filhos e os deitavam aos porcos e faziam sexo com uma criança! Naquele tempo podíamos andar toda a noite em Lisboa ou no Porto sem medo. Tenho pena dos que sofrem de Alzaimer e se esqueceram de um Portugal onde se vivia em paz e harmonia! Tenho pena...
José Goncalves: Quero eu dizer que tal como achas que o Salazar não te deu razão para não teres vergonha de nada (pois ele alguma coisa que ganhou e a favor de Portugal, foi a trabalhar e não como agora os que não devem ter vergonha como acima dito pelo Sr. Hermínio, (refiro-me a Políticos) entretêm-se a roubar e depois fugir para o Estrangeiro! Um abraço do teu antigo vizinho que vivia no prédio do Mário Cunha Batista.
Ramon Vaz de Menezes: José Sousa não sou a favor do regresso da PIDE nem de outro Oliveira Salazar, porque outro igual a este não se fabrica. Tudo no seu tempo e no seu lugar. Aprecio e respeito este homem como homem com sentido de estado, honesto, com palavra e que colocou os interesses do País acima de tudo, inclusivamente dos interesses pessoais dele. Ao invés e como já referi, agora só vejo merda a minha volta! Só vejo corruptos, oportunistas, ladrões, aldrabões, canalhas...

2012/08/03

UM CORRUPTO DE SORRISO ESTAMPADO!


Maior esquema de corrupção da história do Brasil em julgamento

Começou no Brasil o julgamento do processo conhecido como "Mensalão". É um dos maiores esquemas de corrupção de sempre que aconteceu durante a Presidência de Lula da Silva. A acusação diz que o partido de Lula, que estava em minoria no Parlamento, pagava a deputados para aprovarem as propostas do Executivo.



2012/07/24

Nós já não fazemos parte disto!


Eu lido e passo por coisas imagináveis!… Se um dia escrevesse as minhas memórias os, recém-nascidos, um dia, nem iriam acreditar! Nós vivemos num país onde há falta de valores. Este país, neste momento, é mesmo um pratilheiro mal frequentado. Os valores são tão rasteiros que acho que se chegou ao limite da decência! O pântano acho que nunca foi tão extenso e tão profundo como agora! O mais revoltante é ver a passividade das pessoas, a sensação que eu tenho é que realmente, nós, somos um povo bem-mandado! Fomos bem-mandados durante 40 anos e pelos vistos gostamos de ser bem-mandados. Nós estamos assistir a coisas do arco-da-velha! a malta deveria estar na rua aos berros a barafustar… não estou a falar em violência, mas a barafustar e a dizer “por amor de Deus nós pagamos isto tudo tenham algum respeito por nós!”. O que nós sentimos hoje é isto, é que não há respeito pelo povo, o povo deixou de ser a figura central disto! Há um grupo de gente que se apropriou do estado e tudo o que tem a ver com o estado, quem governa isto e não governa pró povo, governa para eles próprios ou para grupos de interesses a eles associados, nem resolvem os problemas seja aqui ou acolá, quer-se dizer, nós já não fazemos parte disto! Nós somos aqueles que somos obrigados a alimentar isto. Sou contra as greves, mas sou a favor dos protestos e quando se protesta o povo deveria sair para a rua, mas todo! Estou farto de uma democracia falida e que contribui-o para acabarem com toda a classe média e colocarem-nos na classe dos pobres. Os ricos mais ricos ficaram e anda aqui o Zé-povinho a votar para apoiar esta cambada! Por favor… não haverá alguma alma caridosa que me compre um bilhete só de ida para a selva!? 

2012/04/19

E VIVA PORTUGAL!

Senhas do Dr. Jorge Sampaio
– Fundação Cidade de Guimarães
E VIVA PORTUGAL!

CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS...

Os portugueses devem ser informados sobre este assunto!
Verdadeiro crime social! (entre muitos outros).
Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães
Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:
- Jorge Sampaio - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
-Carla Morais - Administradora Executiva 12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo 12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo 2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em salários.
Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM!
Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 %!
Alguém acredita em leis anticorrupção feitas por corruptos?

2012/02/04

Os grandes empreendedores

Como é do conhecimento geral, muita gente com ambição de empreendedor, não ficaram neste país. Nas décadas de 40, 50, 60 e 70 do século passado muita gente emigrou, tanto para países europeus como para o Brasil e para as ex-colónias. Após o 25 de Abril e uma descolonização mal feita, sem terem dado o direito que o povo das colónias votasse e escolhessem assim o partido que governaria, dando assim o poder aos partidos de esquerda, os portugueses por não haver segurança, tiveram de abandonarem essas colonias, pois os partidos políticos entraram em confrontos devido a Portugal ter entregue as colónias aos partidos que eram comunistas fazendo com que os democratas não aceitassem e partiram para a guerra com a finalidade de exigirem que o povo fosse a votos. No entanto, ao chegarem a Portugal, o estado mandou construir, por vários concelhos e cidades, bairros pré-fabricados para alojar aqueles que já cá não tinham nada, pois tudo vendera para poderem semear lá. Ao chegarem cá, os que cá viviam, os que não eram empreendedores, passaram a apelidar os que eram refugiados de guerra de “retornados”. Olhavam para esses “retornados” com ar de desdém e até mesmo ainda hoje, com 37 anos passados, há pessoas que lhes dizem: “há… tu também és retornado!?”, como querendo dizer que não valem nada, são desclassificados. E, na vila de Soure, também foi construído um desses bairros. Como todos sabem, o concelho de Soure é o mais esquerdista da europa, também é por esse motivo que ficou parado no tempo e muita gente continua a sair do concelho a fim de procurarem trabalho. Vejam bem que, esse bairro em Soure que fora feito para alojar gente que fora vítima de uma esquerda em Portugal, baptizaram-no por “Bairro dos macacos”! Esses tais “retornados” não eram macacos, pois lembrem-se bem que, foi graças a esses refugiados, que se agarraram ao trabalho, como já vinham habituados, que Portugal deu um grande salto e hoje temos um país ao nível da europa. Não foi pela mão de quem cá estava, não! Esses ficaram a olhar para o tais “retornados” que fizeram desenvolver o país em apenas 20 anos. Foi graças a esses “retornados”, em Soure “macacos”, que quem cá vivia teve a oportunidade de ter um emprego. Pois os “retornados” eram empreendedores e assim criaram infra-estrutura para empregar quem cá estava! Ainda a bem pouco tempo, o jornalista Miguel Sousa Tavares, comentador num canal televisivo disse: “foi graças aos “retornados” que o nosso país se desenvolveu, pois estava atrasado, em relação à França, Alemanha, Inglaterra cerca de uns 100 anos”. Eu bem sei que isso custou muito a ser digerido por quem cá estava, pois mesmo os fundos comunitários para o desenvolvimento do país eram mais entregues aos “retornados”, pois eram eles que mostravam confiança e tinha trazido com eles a prática de trabalho! Só quem não conheceu Angola ou Moçambique é que não sabe que estavam na linha da frente em relação ao desenvolvimento de Portugal. Fora também os esquerdistas que apelidara os portugueses de “retornados” e foi daí que mais de 90% desses retornados se fizeram adeptos dos partidos da chamada direita. Os 10% desses “retornados” seguiram as linhas da esquerda porque já lá, nas colónias, não eram empreendedores, trabalhavam para o estado português e alguns, que bem conheço, eram da Guarda Fiscal, outros nas finanças, outros professores e outros em locais que era também estado. Eu fui vítima dessa palavra “retornado”, mas não, eu sinto-me refugiado de guerra e tal como eu entrei para dentro de um avião a fim de não perder a vida, uns 30% dos que vieram eram negros que também tinham o bilhete de identidade português, mas a eles não lhes chamavam de “retornados”. Para mim retornados são os que emigraram para outros países e um dia retornaram à sua terra natal por opção e não fugindo de uma guerra. São estas coisas e outras que já leram e irão ler, que faz-me sentir a vontade de voltar à selva e ser selvagem!

2012/01/07

Reflectindo sobre os 900 anos de história de Portugal (em 2 capítulos)


2º CAPITULO
E continuando com esta reflecção dos 900 anos de história, em 25 de Abril de 1974 o governo salazarista, que já se encontrava na mão de Marcelo Caetano, cai. Os políticos, que viviam com cede de tomarem conta da nação e que, alguns deles viviam fora do país, pegaram nas rédeas da nação e em pouco tempo fizeram desaparecer essas tais 800 toneladas de ouro que Salazar havia deixado. Conforme promessa do MFA (Movimento das Forças Armadas), as primeiras eleições realizaram-se um ano depois da queda de um governo de 40 anos, em 25 de Abril de 1975. A partir dessa altura o país começa a ser governado sempre por dois partidos, PS (Partido Socialista) e PSD (Partido Social Democrata). Sendo assim, os partidos da oposição e as centrais sindicais, não deixam que os governos possam governar e excitam o povo às greves, o que nada lhes vale. Nestes dois partidos que tem governado este país, apenas saiam ou sejam presidentes das Camaras Municipais, vem à tona as fraudes que cometerem. Desvio de dinheiros públicos, branqueamento de capital, sucateiro de Aveiro e que ficou conhecida por “Face Oculta”, Freeport em Alcochete. Os casos de Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Teresa Felgueiras do famoso "saco azul", Duarte Lima e tantos outros que já nem me lembra.
A Justiça não é transparente e joga com um pau de dois bicos. Para o político… não é preso e goza até de regalias, mas para o cidadão comum, só porque tinha fome e roubou uma galinha é penalizado. Segurança, não existe, pois os criminosos podem assaltar, matar e a polícia não pode actuar pois se o fizerem vão parar á cadeia ou morrem na mão do criminoso e quem é que lhes governam os filhos? A maioria dos políticos que exerceram cargos públicos desde o 25 de Abril serviram para enterrar o país, castigar o povo e desviarem dinheiros públicos. Eu, por ter uma pequena pensão por deficiência 290€, foi-me tirado o direito, por parte da Segurança Social, de poder fazer alguma coisa dentro das minhas possibilidades e assim ganhar mais algum para a minha sobrevivência! Mas, para um político que exerça um cargo por 8 anos, pode continuar a trabalhar e ter uma reforma! Mas eles têm razão, pois a reforma deles é tão pequena que terão mesmo de ter em paralelo um trabalho onde poderão ganhar uma quantia que pode ultrapassar os 30.000,00€ mês!
Onde está a nossa identidade? Como nação já a perdemos pois quem nos controla é Alemanha, França e Inglaterra. A nossa moeda foi outra das grandes asneiras destes antipatriotas! Bem, já estamos a chegar aos 40 anos de democracia falida, quem sabe não teremos aí uma nova revolução! Cada vez sinto mais desejo de habitar na selva, pois este Portugal é selvagem no verdadeiro sentido da palavra! Vejam bem, se nos 900 anos de historia como aqui foi narrado, se não foi mesmo o Dr. António Oliveira Salazar, o melhor governante de todos os tempos! Com tudo isto que leram nos dois capítulos digam lá se não tenho razão de dizer “Queria ser selvagem”!





2012/01/02

Reflectindo sobre os 900 anos de história de Portugal (em 2 capítulos)

1º CAPITULO

Portugal, depois de sua independência, foi governado pela monarquia dos reinados até ao final do século 19. Fazendo uma avaliação sobre esse período e o período desde a implantação da república em 5 de Outubro de 1910 até aos nossos dias, chego a uma conclusão! Sem sinal para dúvidas o melhor governante foi António Oliveira Salazar. E porque? Ora vejamos. Se percorrer-mos o nosso país de norte a sul deparamos com castelos, mosteiros e outras grandes obras feitas no tempo da monarquia. Ao olhar-mos para aquelas obras deve-mos reflectir em duas coisas. Primeiro: Naquele tempo não existiam gruas e todo aquele trabalho era feito por mão-de-obra de escravos apenas por uma sopa e umas roupas. Havia tanta miséria no povo que até a Rainha dona Isabel de Aragão casada com D. Dinis I, tentou matar a fome a alguns e o Rei impôs-se sobre essa pretensão. O povo durante 800 anos foi escravo dos Reis. Os Reis governavam a nação como se fosse a sua quinta com os seus trabalhadores que eram escravos. Segundo: os filhos dos Reis, os Príncipes, é que sucediam ao trono e se tornavam Reis ao casarem com uma princesa que também era filha de um outro rei, não eram elegidos pelo povo nem pelas Camaras Municipais. Como tal, o Zé Povinho era tido para com estes monarcas, um animal quadrupedo.
Poucos anos antes do derrube da monarquia à implantação da república e uns anos depois, viveu-se momentos de grande agitação, pois o povo revoltava-se e não se conseguiam formar um governo estável de tal forma que foram mortos vários governantes nos primeiros anos republicanos.
Então lá ouve alguns que se prepararam a irem convencer o Dr. António Oliveira Salazar, formado em economia e professor catedrático, a tomar as rédeas de governante. Apesar de não querer aceitar o cargo, lá o convenceram e acabou por aceitar mas com uma condição… criar uma Policia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), isto para que? Para acabar com os insurrectos, os parasitas comunistas e assim poder ter um governo estável. Portugal encontrava-se à beira do abismo com uma banca rota e prestes a ser entregue à Inglaterra. Mas isso acabou por correr tudo bem, pois como bom economista que era, Salazar, acabou por colocar o nosso país fora dessa desgraça. Depois, com Salazar no governo, deu-se início à revolução industrial. Chegamos a ter os melhores estaleiros navais da Europa! A LISNAVA que remonta em 1937, a SETNAVE onde trabalhavam mais de dez mil pessoas, a CUF com mais uns milhares de trabalhadores. A Siderurgia Nacional onde trabalhavam mais de cinco mil pessoas. A fábrica de carros que ainda alguns se encontram ao serviço do exército, as BERLIES TRAMAGAL e que tantos camiões desses transportavam café nas fazendas produtoras de café em Angola! Esses veículos eram de produção nacional. E o celeiro de Portugal no Alentejo e que nos tornava auto-suficientes! As estradas que rompeu por todos os cantos do país e que até chegaram a apelidar Salazar de “Estradeiro”!
Recordo-me, numa reportagem que vi num canal televisivo, um repórter, ao fazer uma entrevista, já depois do 25 de Abril de 1974, a um senhor já bem idoso e que trabalhou muitos anos por conta do pai de Salazar, dizer: “o menino Salazar era muito boa pessoa, sempre que passava por cá (Vimieiro – Santa Comba Dão), em caminho para o Porto, deixava o carro do governo à porta da casa do pai e ia visitar-nos à quinta, onde andava-mos a trabalhar, com um velho carro que o pai tinha. Apenas saía do carro e via-nos tirava o chapéu da cabeça e dirigia-se a nós cumprimentando-nos à mão, perguntava-nos se andava-mos a seco, sem bebida, ao qual respondia-mos que não e mostrávamos-lhe o garrafão e ele provava. Depois perguntava-nos se os pagamentos estavam em dia e respondíamos-lhes que sim. Despedia-se de nós e só quando estava a entrar para o carro é que colocava o chapéu na cabeça”. A boa educação tem de partir dos governantes!
Para além de livrar que Portugal caísse numa banca rota, também, na guerra de 1945 onde em toda a Europa sucumbiram milhões de pessoas, ele, estrategicamente, impediu que entrassem no nosso país librando-nos assim dessa carnificina.
Salazar nasceu pobre, pegou nas rédeas deste país e quando morreu deixou-o de boa saúde económica, com 800 toneladas de ouro as quais foram consumidas pelos governos provisórios após o 25 de Abril, António de Spínola, Costa Gomes, Almeida Santos, Mário Soares, é por estes que canto (eles comem tudo… eles comem tudo e não deixam nada!). Aquilo que Salazar arrecadou e fez com que a nação se sentisse economicamente de boa saúde, estes primeiros governantes do Portugal democrático, comeram tudo de forma a terem de recorrer às ajudas estrangeiras. Com tudo isto e o que mais virá… a minha alma pede-me para que eu regresse à selva e seja Selvagem!