2012/01/07

Reflectindo sobre os 900 anos de história de Portugal (em 2 capítulos)


2º CAPITULO
E continuando com esta reflecção dos 900 anos de história, em 25 de Abril de 1974 o governo salazarista, que já se encontrava na mão de Marcelo Caetano, cai. Os políticos, que viviam com cede de tomarem conta da nação e que, alguns deles viviam fora do país, pegaram nas rédeas da nação e em pouco tempo fizeram desaparecer essas tais 800 toneladas de ouro que Salazar havia deixado. Conforme promessa do MFA (Movimento das Forças Armadas), as primeiras eleições realizaram-se um ano depois da queda de um governo de 40 anos, em 25 de Abril de 1975. A partir dessa altura o país começa a ser governado sempre por dois partidos, PS (Partido Socialista) e PSD (Partido Social Democrata). Sendo assim, os partidos da oposição e as centrais sindicais, não deixam que os governos possam governar e excitam o povo às greves, o que nada lhes vale. Nestes dois partidos que tem governado este país, apenas saiam ou sejam presidentes das Camaras Municipais, vem à tona as fraudes que cometerem. Desvio de dinheiros públicos, branqueamento de capital, sucateiro de Aveiro e que ficou conhecida por “Face Oculta”, Freeport em Alcochete. Os casos de Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Teresa Felgueiras do famoso "saco azul", Duarte Lima e tantos outros que já nem me lembra.
A Justiça não é transparente e joga com um pau de dois bicos. Para o político… não é preso e goza até de regalias, mas para o cidadão comum, só porque tinha fome e roubou uma galinha é penalizado. Segurança, não existe, pois os criminosos podem assaltar, matar e a polícia não pode actuar pois se o fizerem vão parar á cadeia ou morrem na mão do criminoso e quem é que lhes governam os filhos? A maioria dos políticos que exerceram cargos públicos desde o 25 de Abril serviram para enterrar o país, castigar o povo e desviarem dinheiros públicos. Eu, por ter uma pequena pensão por deficiência 290€, foi-me tirado o direito, por parte da Segurança Social, de poder fazer alguma coisa dentro das minhas possibilidades e assim ganhar mais algum para a minha sobrevivência! Mas, para um político que exerça um cargo por 8 anos, pode continuar a trabalhar e ter uma reforma! Mas eles têm razão, pois a reforma deles é tão pequena que terão mesmo de ter em paralelo um trabalho onde poderão ganhar uma quantia que pode ultrapassar os 30.000,00€ mês!
Onde está a nossa identidade? Como nação já a perdemos pois quem nos controla é Alemanha, França e Inglaterra. A nossa moeda foi outra das grandes asneiras destes antipatriotas! Bem, já estamos a chegar aos 40 anos de democracia falida, quem sabe não teremos aí uma nova revolução! Cada vez sinto mais desejo de habitar na selva, pois este Portugal é selvagem no verdadeiro sentido da palavra! Vejam bem, se nos 900 anos de historia como aqui foi narrado, se não foi mesmo o Dr. António Oliveira Salazar, o melhor governante de todos os tempos! Com tudo isto que leram nos dois capítulos digam lá se não tenho razão de dizer “Queria ser selvagem”!





2012/01/02

Reflectindo sobre os 900 anos de história de Portugal (em 2 capítulos)

1º CAPITULO

Portugal, depois de sua independência, foi governado pela monarquia dos reinados até ao final do século 19. Fazendo uma avaliação sobre esse período e o período desde a implantação da república em 5 de Outubro de 1910 até aos nossos dias, chego a uma conclusão! Sem sinal para dúvidas o melhor governante foi António Oliveira Salazar. E porque? Ora vejamos. Se percorrer-mos o nosso país de norte a sul deparamos com castelos, mosteiros e outras grandes obras feitas no tempo da monarquia. Ao olhar-mos para aquelas obras deve-mos reflectir em duas coisas. Primeiro: Naquele tempo não existiam gruas e todo aquele trabalho era feito por mão-de-obra de escravos apenas por uma sopa e umas roupas. Havia tanta miséria no povo que até a Rainha dona Isabel de Aragão casada com D. Dinis I, tentou matar a fome a alguns e o Rei impôs-se sobre essa pretensão. O povo durante 800 anos foi escravo dos Reis. Os Reis governavam a nação como se fosse a sua quinta com os seus trabalhadores que eram escravos. Segundo: os filhos dos Reis, os Príncipes, é que sucediam ao trono e se tornavam Reis ao casarem com uma princesa que também era filha de um outro rei, não eram elegidos pelo povo nem pelas Camaras Municipais. Como tal, o Zé Povinho era tido para com estes monarcas, um animal quadrupedo.
Poucos anos antes do derrube da monarquia à implantação da república e uns anos depois, viveu-se momentos de grande agitação, pois o povo revoltava-se e não se conseguiam formar um governo estável de tal forma que foram mortos vários governantes nos primeiros anos republicanos.
Então lá ouve alguns que se prepararam a irem convencer o Dr. António Oliveira Salazar, formado em economia e professor catedrático, a tomar as rédeas de governante. Apesar de não querer aceitar o cargo, lá o convenceram e acabou por aceitar mas com uma condição… criar uma Policia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), isto para que? Para acabar com os insurrectos, os parasitas comunistas e assim poder ter um governo estável. Portugal encontrava-se à beira do abismo com uma banca rota e prestes a ser entregue à Inglaterra. Mas isso acabou por correr tudo bem, pois como bom economista que era, Salazar, acabou por colocar o nosso país fora dessa desgraça. Depois, com Salazar no governo, deu-se início à revolução industrial. Chegamos a ter os melhores estaleiros navais da Europa! A LISNAVA que remonta em 1937, a SETNAVE onde trabalhavam mais de dez mil pessoas, a CUF com mais uns milhares de trabalhadores. A Siderurgia Nacional onde trabalhavam mais de cinco mil pessoas. A fábrica de carros que ainda alguns se encontram ao serviço do exército, as BERLIES TRAMAGAL e que tantos camiões desses transportavam café nas fazendas produtoras de café em Angola! Esses veículos eram de produção nacional. E o celeiro de Portugal no Alentejo e que nos tornava auto-suficientes! As estradas que rompeu por todos os cantos do país e que até chegaram a apelidar Salazar de “Estradeiro”!
Recordo-me, numa reportagem que vi num canal televisivo, um repórter, ao fazer uma entrevista, já depois do 25 de Abril de 1974, a um senhor já bem idoso e que trabalhou muitos anos por conta do pai de Salazar, dizer: “o menino Salazar era muito boa pessoa, sempre que passava por cá (Vimieiro – Santa Comba Dão), em caminho para o Porto, deixava o carro do governo à porta da casa do pai e ia visitar-nos à quinta, onde andava-mos a trabalhar, com um velho carro que o pai tinha. Apenas saía do carro e via-nos tirava o chapéu da cabeça e dirigia-se a nós cumprimentando-nos à mão, perguntava-nos se andava-mos a seco, sem bebida, ao qual respondia-mos que não e mostrávamos-lhe o garrafão e ele provava. Depois perguntava-nos se os pagamentos estavam em dia e respondíamos-lhes que sim. Despedia-se de nós e só quando estava a entrar para o carro é que colocava o chapéu na cabeça”. A boa educação tem de partir dos governantes!
Para além de livrar que Portugal caísse numa banca rota, também, na guerra de 1945 onde em toda a Europa sucumbiram milhões de pessoas, ele, estrategicamente, impediu que entrassem no nosso país librando-nos assim dessa carnificina.
Salazar nasceu pobre, pegou nas rédeas deste país e quando morreu deixou-o de boa saúde económica, com 800 toneladas de ouro as quais foram consumidas pelos governos provisórios após o 25 de Abril, António de Spínola, Costa Gomes, Almeida Santos, Mário Soares, é por estes que canto (eles comem tudo… eles comem tudo e não deixam nada!). Aquilo que Salazar arrecadou e fez com que a nação se sentisse economicamente de boa saúde, estes primeiros governantes do Portugal democrático, comeram tudo de forma a terem de recorrer às ajudas estrangeiras. Com tudo isto e o que mais virá… a minha alma pede-me para que eu regresse à selva e seja Selvagem!