2009/12/31

Planeta "Terra"... em vias de explosão


O planeta terra tornou-se numa bomba, cujo rastilho, ums séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, foi colocado a arder, e, a cada dia que passa aumenta a velocidade de apróximação da zona de explosão. Os habitantes, irracionais, não têm culpa, mas serão vítimas das atitudes, estupida, dos Racionais.
Os Racionais, conhecidos por humanos, e que perderam os sentimentos, elouqueceram! São vários os vírus dessa loucura, e um deles é conhecida por "Ganância". Este vírus, é o mais potente entre todos, e, será através dele que levará ao desaparecimento da vida na terra no prazo de, sensivelmente, meio século. Com a ganância o homem acomodou-se ignorando a natureza. Inventou uma nova forma de viver, para a qual, é necessário poluir. Por mais que, alguns, tentem chamar a atenção para a quão nefasta é a emissão de gazes CO2, não há boa vontade por parte dos contaminados, pelo vírus da ganância, em parar e retroceder ao tempo antes de Cristo, ou viver-se, como alguns, da pura natureza na Amazónia, ou, mais que não foce, regressar ao século XVI (altura dos descobrimentos dos caminhos maritimos e que levou á invasão do habitat de outros povos).
Não... tem que se esgotar o petróleo! Enquanto ele existe, os papões, que famintos desse veneno (Ouro Negro) invadem países depondo-lhes os seus governos e estão-se marimbando para o problema da bomba vir a explodir.
Alguns dos Indios, na amazónia, vivem como os seus antepassados na pré-história, mas infelizmente, estes como tantos outros animais na terra, serão vítimas do vírus chamado "Ganância", que se encontra instalado nos corpos do homem estúpido, que tudo ignora e que prefere rebentar com a bomba do que apagar o rastilho, curando-se assim da virose que o contamina.
Já os meus avós diziam: "A dois mil se chegará, de dois mil não passará". Agora sim, consigo compreender este raciocínio, aos três mil não se chegará, e, pelo andar da carruagem este será o ultimo Século. Sei que estou a ser pessimista, mas eu gostaria de encontrar uma razão para me sentir optimista.

2009/12/30

Big Bang... ou Deus




Existe quem defenda que a formação do universo foi através da explosão de um átoma, ou seja: um átomo primitivo ou ovo cósmico em dado momento provocou uma violenta explosão (Big Bang em inglês). Assim, se terão formado as protogaláxias que postoriormente origináram as galáxias, depois as estrelas e, por fim os restantes corpos selestes. O movimento inicial da explosão da matéria ter-se-á iniciado entre há 10 e 20 bilhiões de anos. No momento da explosão partículas atómicas de grande e pequenas dimenções espalharam-se por todo o universo que até então estava vasio e só existia, comprimido, uma concentração atómica num sitio minusculo na infindável dimenção do universo. Assim, mais tarde, surgiram os cometas, estrelas, planetas e toda a massa atómica, visivel e invisivel, formando tudo o que existe. Milhões de anos depois, foram tomando formas diferentes, passando por vários processos, até que hoje, na nossa era, é o que conhecemos e o que temos. Foi, supostamente, a essa explosão a que deram o nome de Big Bang.
Mas não... na minha ótica, essa teoria está completamente errada. Jámais seria possivel que, tão grande perfeição, existente em tudo o que conhecemos, a forma como tudo se cordena, a beleza em tudo o que existe na terra, tenha surgido de uma explosão atómica. Não, o Big Bang é ficção, e que não haja dúvida de que tudo foi construido por um "ser", o qual a sua constituição física, o homem desconhece mas que, ao mesmo, lhe chamomos de "Deus"
Não vou dedicar-me aqui a falar das várias coisas feitas por esse Deus. Como por exemplo, o sol que aquece a terra e lhe dá luz, e em torno do qual a terra dá uma volta em 365 dias, a mesma terra faz uma rotação sobre si própria em 24 horas etc. A água, fonte da vida, evapora, condensa-se na atesmofera e cai sobre a terra fazendo com que todos tenha água e que germinem as sementes, cresçam e alimentem os seres vivos. Isto, é só um pequeno resumo dos milhões de coisas perfeitas que esse Deus criou. Mas vou falar aqui, também um pouco, de uma das suas obras, o Homem.
Reparem bem, no nosso corpo: qual o computador mais sofisticado que chegará algum dia a igualizar o homem? Os olhos transmitem informações ao cérebro que, por sua vez as transmite ao coração e vários sentimentos surgem, como a tristeza, felicidade e desejos. Desejo de comer, de agir, de possuir algo. Se for o caso de possuir uma mulher para a qual olhamos e, se for este o caso, vejamos o que acontece: ao entregarem-se a esse desejo e copularem, ao consumar-se o facto, atinge-se o climax replindo-se, do macho, espermatozóides no útero e ao fazer junção com o óvolo surge o feto, e logo se dá o processo de gestação de mais uma vida. Depois essa vida sai do ventre e passado uns tempos vai revolucionar a terra, construindo máquinas com as quais se rasgam os solos e os transformam, cultivando-os, abrindo vias de comunicação, construindo pontes etc. Constroem a radio, televisão, telefones e computadores com os quais, no memo instante e através dos electrões, contactam uns com os outros em qualquer parte da terra ou no espaço.
Isto foi só uma minuscula parte da grande e perfeita obra de Deus. Que ninguém tenha dúvida de que, tudo o que existe é obra de um "ser", com muita sabedoria e poder, ao qual chamamos de Deus, e, Deus é só um, mas não o Deus que apregoam nos livros de fixão, na Biblia, no Tora ou no Corão.

2009/12/29

Se não fosse o que sou, o que gostaria de ser?




Esta é uma pergunta, ou um raciocínio, que já passou pela massa cerebral de muita gente. Mas é uma coisa impossível de se poder escolher. Escolher, por nós, que genes devem formar o nosso ser. Mas se fosse possível, e me tivessem dado a escolher, escolheria ser da família dos primatas macacos, da raça Sagui.

E porquê ser macaco?

São várias as razões, centenas de razões, que me levam a sentir inveja da vida daqueles primatas. Viver na selva, saltar de ramo a ramo, de árvores de grandes portes, colher alimento sem ter que se preocupar em o produzir, a natureza se encarrega de o fazer existir. Vivem com a lei da natureza, nada lhes falta e são felizes.

A razão que me leva a pensar assim deve-se ao facto de ter feito uma análise ao que se tem passado entre os homens, durante toda a minha vida. Matam-se uns aos outros, por tudo e por nada. Invadem outros povos, sempre com intenção de lhes extorquirem coisas, umas vezes alegando que é pelo regime ali existente, enfim!

Mas pensemos apenas no que se tem passado no nosso país nos ultimos 15 anos, ora vejam estes casos: Casa Pia, Apito Dourado, Saco Azul, Face Oculta, etc. No campo de polémicas, que tem a ver com saúde e a nível mundial: Vacas Loucas, Lingua Azul, Grip das Aves, H1N1 (grip A), etc. Por amor de Deus! Já chega! Basta! leva-me a dizer como o outro: -"Quero voltar para a Ilha".

Eu tenho uma opinião formulada em torno das polémicas doenças e que tanto medo acaba por causar: Morrer, sempre se morreu, desde que há vida há morte, e, ninguem me vai convencer que à centenas de anos não existiam vacas loucas, lingua azul, grip em aves e a grip H1N1! Isto é polémico, gerado pelos orgãos de comunicação social em conjunto com os laboratórios.

Tambem, no meu entender, o que é que me interessa se vou morrer com isto ou com aquilo! Morrer é morrer! Tambem dizem: -"É preciso prevenir, por isso é bom que se lance o alerta". No tempo dos meus avós, não havia alertas e, pouco ou nenhuma assistencia médica existia, se não se morresse de novo de velho não escapava, tal como agora. O mais certo é que já existiam essas doenças que hoje, para lançarem o pânico, lhes dão esses nomes.

Então o homem é o animal que mais mortes causa e depois tem medo de morrer!

Na outra encarnação quero ser Macaco ou Tarzam mas não fictício.


Quem tem telhados de vidro não deve atirar com pedras


A RTP (Radio Televisão Portuguêsa) nos seus 2 canais prestou homenagem, mais uma vez, no dia 11 de Setembro, ás vitimas do ataque ás torres gémeas do World Trad Center na baixa de Manhattan em Nova York. Todos os anos várias nações fazem relembrar este dia, este drástico acontecimento e fala-se que, depois desse dia o mundo nunca mais voltou a ser o mesmo. Foi drástico e morreram cerca de 3000 pessoas. Mas eu pergunto: -Qual a diferença, e porque se fala tanto e se tenta relembrar aquele acontecimento quando ninguém fala nas pessoas que foram mortas pelos Americanos? Em Iroxima e Nagasaque com a bomba Atómica onde morreram milhões e continuam a morrer com doenças, recém-nascidos com deformações devido a matérias radioactivas que essas bombas ali semearam. E os milhões de homens, mulheres e criançãs que morreram nos trinta anos de guerra que a América (USA) levou a cabo no Vietname? E mais recentemente no Afagnistão e no Iraque! O apoio que deram na mataça dos Cossovares pelos Albanese?
Quando é que os governantes, do mundo ocidental, param um pouco para reflectirem e verem que, o acontecimento das Torres Gémeas foi uma pequena vingança dos povos que têm sido massacrados pelos Estados Unidos da América. Eu não sou a favor do terrorismo e muito menos de vinganças mas, qual é a diferença entre torreristas que põem duas torres a baixo e os que põem bombas Atómicas e matam milhões de pessoas, também, inocentes?
Se a ONU não aprova que os Estados Unidos da América invada um certo país, não dão ouvidos e a invasão é feita com o protesto de existencia de armas de destruição massiça, como foi o caso do Iraque, e se algumas armas lá foram encontradas, foram os próprios Americanos quem as fornecera a Sadam Usain, quando era tido como amigo, na gerra Irão/Iraque.
O problema do Médio Oriente, de à 60 anos a esta parte, é da culpa dos Estádos Unidos da América e da Inglaterra que, em 1949 apoderaram-se da maior parte do território da Palestina formaram um país Judaico, ao qual deram o nome de Israel, e que não é nada mais e nada menos do que um stélite Americano e Inglês, tal como o Kwait e os Emirados Árabes Unidos porque lhes interessa terem ali as suas bases por causa do malvado (Ouro Negro) petróleo.
Os palestinianos não querem reconhecer o Israel, e com razão, porque também ninguem aceitaria que lhes invadissem a própria casa e se apoderassem de parte dela. Sejamos realistas... são os acidentais que têm provocado aqueles povos. Deixem-os em paz! Sempre ouvi dizer "se não queres ser provocado não provoques".
De onde vem a potencia económica dos Estados Unidos da América? Vejam a exploração, de mão-de-obra, a mulheres e crianças que as empresas americanas fazem na Ásia. Bangladesh, Nepal, Butão, Birmânia, Láus, Tailândia, Cambodja, Vietname Malásia e Filipinas, são algumas das nações onde estas empresas de, por exemplo, calçado e vestuário de marcas americanas se instalaram explorando mulheres e crianças que chegam a trabalhar mais de 16 horas por dia para receberem cerca de 150 euros/mês. Mas, esse calçado e roupa de desporto, é vendido ao preço do que é fabricado na América onde os ordenados rondam os 3.000 euros. Sou um Anti-Americano devido às injustiças que praticam em todo o mundo. Muitas das vezes chegam a dar um chouriço com a intenção de receberem, em troca, um porco.

Concordo plenamente que Bin Laden é um terrorista e não pactuo com terrerorismo mas eu pergunto... e os governantes americanos antes de Barack Obama?

Os sofrimentos das Mulheres


É triste e revoltante o facto como algumas mulheres são tratadas. Como mãe ela dá amor, como esposa amor dá.

Por isso não posso compreender como é que a mulher seja tida, para com alguns homens, como sendo uma coisa ou um instrumento, dando-lhes maus-tratos, desde palavras ofensivas até à agressão física, ou tratando-as como escravas.

Mas, ainda, o mais revoltante e que desfas meu coração é a prática bárbara, em nome da tradição, da mutilação genital.
Como é que os Estados Unidos da América (USA) têm a ousadia de atacarem outros países, alegando que esses países não respeitam os direitos do homem, mas não se empenham em acabar com esta prática bárbara que existe em algumas tribos de África? De certeza que seria mais fácil e menos dispendioso, com resultados benéficos, investir no campo de assimilação e teriam muitos países a coligarem-se neste projecto.

Para quem não sabe, no que consiste a mutilação genital, ela consiste em ser retirado da vagina, com uma lâmina, o clitoris e toda a zona que o envolve e que são as zonas mais sensiveis do prazer sexual na mulher, impedindo assim que ela sinta prazer na prática sexual, e não conseguindo atingir o orgasmo.

Apsar do sofrimento horrendo pelas dores no momento da mutilação e que se prolongam por algumas semanas até cicratizar, foi-lhes retirado, para sempre, o direito de sentirem um prazer que lhes foi dado pela natureza e que lhes pertence.

Revolta-me ao imaginar o sofrimento a que estão sujeitas essas crianças. Com apenas sete ou oito anos, são levadas pelas mães, numa data já combinada, deixam-nas com outras mais crianças, junto de várias avós, e de seguida são levadas uma de cada vez para um local onde se encontram cinco mulheres já avós, quatro seguram a criança que fica deitada no chão de pernas abertas e o coração a bater forte. A quinta mulher pega na lâmina e começa a cortar enquanto a criança grita alucinadamente com dores insuportáveis. As outras que estão lá fora choram de medo porque a seguir vai mais uma delas.

Para alem desta intolerável e desumana tortura, aos 13 anos são obrigadas a casar com um homem da mesma casta e que lhes estava destinada, pelos seus progenitores, desde o dia que nascera.

Para todas as mulheres que sofrem, deixo aqui a minha solidariedade e peço a todos os homens que reconheçam que a mulher é superior a todas as coisas na terra e é dona do seu próprio corpo. Por isso, há que respeitalas e dar-lhes amor em troca ou não do mesmo.

2009/12/28

Queria ser selvagem


O titulo do meu blog é a realidade do que sinto, do que gostaria de ser. "Selvagem", sim... Este sentimento que me invade a alma, deve-se ao facto de ter vivido 14 anos da minha vida, entre selvas e savanas em Angola.

Neste sistema, que teimam em chamar de "civilizacional" não tem lugar para o meu ser, para a minha alma. Aqui, neste sistema, onde sou obrigado a viver, sinto-me como um pássaro em gaiola, preso sem liberdade.

O mundo, dos chamados "civilizados", não tem lugar para mim. Neste lado, onde as habitações chegam a serem mais altas que as árvores, o chão do verde da natureza é substituido pelo negro do alcatrão ou cinzento do betão, e, as regras criadas pelos homems tiram-me a liberdade.

Naquele lado, perto dos meus 9 e 23 anos, vivi com a natureza. Vivi com os meus amigos de raça negra da selva e savana. Não necessitava-mos de dinheiro, porque o dinheiro não comprava nada e tinhamos tudo para sermos felizes.

Não eramos refens do relógio, não tinhamos e não precisavamos dele.

Sempre que os rapazes da minha idade iam á caça levavam-me com eles. E eu, mais um deles, ficavamos sentados em cima de uma grande lage de um pedragulho, de tantos que existiam no interior da selva, enquanto os outros caçavam.

Os seus pais tinham pequenas lavras, onde, maioritariamente, eram as mulheres quem com um sacho, que tinha um cabo com apenas trinta centimetros, debruçadas, com as crianças de tenra idade dormindo deitadas sobre o seu dorso e seguras por uma "tanga", iam cavando a terra o que não era preciso muita coisa visto que se tratava de terreno tufoso e fértil.

Ali plantavam batata-doce, mandioca, ananás, abacateiros, papaieiras, mamoeiros e bananeiras. Semeavam milho, feijão, massambála e amendoim (Jinguba). Todos tinham muitas árvores de frutos, mangueiras, abacateiros, bananeiras, goiabeiras, mamoeiros, papaieiras, pitangueiras, laranjeiras, fruta pinha (sap-sap) e tantos outros.

Na selva, tambem, havia muita e grande variedade de frutos e legumes que já nem me lembra do nome de tais, mas sei que eram muito gostosos e nutritivos, quando pensso neles ainda lhes sinto o gosto.

Quando o sol nascia, lá começava o despertador da selva a funcionar, com uma bela melodia de tons feitos pelas dezenas de variedades de raças de aves e o grito dos macacos, tabem, de várias raças.

Saía-se de casa, casas feitas de paus atados, forradas as paredes e cobertas com "capim" ou rama da palmeira, em algumas, nas paredes, era chapado barro com erva seca misturada para poder ter mais conssistencia. A primeira coisa a fazer-se, quando se saía, era defecar encostado a uma árvore por entre outros pequenos e grandes arbustos e capim ao som da selva. Depois dava-se um mergulho no largo rio que ali passava. Voltava-se a vestir os calções e, ou não, a t-shert. Regressava-se a casa no Kimbo (aldeia), enquanto se colhia lenha e se apanhavam alguns frutos que ao mesmo tempo se aproveitava para matar-o-bicho (pequeno almoço).

Ali, eramos livres como toda a selva o era!

Ali, não havia pressa para nada. Tambem não existiam tabus. Eramos todos naturais e vivia-se tal como os outros animais vivem no espaço livre e natural.

O ser humano tinha toda a liberdade que os outros animais selvagens têm. No que diz repeito ao acto de copular, funcionava tal como a natureza o criou. Tal como acontece com os outros animais e aves, praticava-se sempre que o homem e a mulher assim o desejassem. Claro que, não á vista de todos. Não importava a idade, o que importava era o desejo. Era, também, normal e natural verem-se raparigas com 13 ou 14 anos já mães. Se na mulher lhe vem a menstruação aos 12 ou 13 anos foi a natureza que assim o deliberou para que, a mesma, pudesse procriar. Se esse facto está errado, no chamado mundo civilizado, e só poderiam serem mães a partir dos 16 ou 18 anos, porque é que a menstruação lhes vem mais cedo? Tal, como o mundo "civilizado" defende, é que, o casamento ou união, a cópula, o procriar, deve ser feito só a partir da maior idade que, segundo eles, agora é aos 18 anos! Pergunto: -Etão porque é que o homem inicia a ejeculação e a mulher a menstruação mais cedo? Isto não é viver a vida com liberdade. Viver a vida com regras, não é ter liberdade.

Também, naquele povo onde vivi, não existia a regra ou complexo de a cópula ser praticada entre homem e mulher de idades próximas.

As regras, tabus, burocracias, corrupção do homem da chamada "civilização" eram desconhecidas do meu povo, o povo da verdade que me integrou na sua comunidade e me ensinou os segredos da selva.

O homem que vive no lado da chamada "civilização", principalmente os media, quando mostram os povos que vivem dentro daquelas selvas e savanas, longe deste manicómio, dizem que "eles vivem em extrema pobreza". Este raciocinio irrita-me! Pois eu digo que, quem vive na pobreza são os que vivem neste lado, no lado onde o humanismo não existe, e tudo fazem para adquirir coisas, e, até se intrometem no habitat dos que querem viver na paz da natureza. Estes sim... estes, do lado chamado "civilização", vivem em grande pobreza e loucura.

Ser selvagem é sr-se livre. Ser-se civilizado é viver-se refém de coisas, regras e leis.

Homens a imporem regras e leis sobre outros não tem cabimento!

Eu queria voltar a ser selvagem! Viver na selva! Não importa se na Amazónia, na Ásia ou em África, mas queria ser selvagem.