2011/09/24

Grande balbúrdia no jardim da ilha paradisíaca!

O Governo da Madeira, "na sequência das acusações feitas à Região" relativas à situação financeira, salientou que esta região autónoma, entre 2004 e 2011, recebeu do Estado menos 622 milhões de euros que os Açores.
Com base no quadro comparativo das verbas transferidas para as duas Regiões Autónomas ao abrigo da lei de Finanças Regionais e as inscritas no Orçamento de Estado enviado à agência Lusa, o gabinete de Alberto João Jardim alega que decidiu divulgar estes dados, "que são oficiais e têm por fonte o Orçamento do Estado, uma vez que o Governo da República não os utiliza, estando a Madeira a ser atacada".
Segundo esse quadro, entre 2004 e 2010, a Madeira recebeu um total de 1.352.650.749 euros, enquanto que os Açores somaram transferências de 1.974.767.588 euros.
Assim, entre as duas regiões autónomas há uma diferença de 622.116.839 euros, "beneficiando os Açores de mais verbas durante os governos da República de José Sócrates" referiu fonte do gabinete de Jardim.
Esta informação da presidência do Governo da Madeira vem na sequência da polémica em torno da "grave" situação financeira da Região, não tendo sido ainda oficialmente divulgado o montante da dívida pública, que levou o Executivo de Alberto João Jardim a pedir um programa de ajustamento financeiro para esta região.
Entretanto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal acusaram na sexta-feira a Administração Regional da Madeira de ter omitido informação relativa às suas contas públicas , que consideram "grave" e da qual não têm conhecimento de casos similares.
Entretanto o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse que deverão ser "muito limitados" os impactos do buraco agora conhecido nas contas da Madeira no défice orçamental de 2011, que deverá ficar em 5,9 por cento do PIB. O secretário-geral do PS, António José Seguro, atirou pedras contra Alberto João Jardim e ao primeiro-ministro, Passos Coelho, em relação ao buraco financeiro na Madeira! Primeiro: O presidente da Republica Aníbal Cavaco Silva, o INE e o Banco de Portugal já sabiam deste buraco, julgo eu pelo que leio e segundo sei, nenhum banco faria o empréstimo bancário sem que o Banco de Portugal o saiba. Segundo: Estive na Madeira há pouco tempo e com toda a certeza que a Ilha está não só com um buraco mas com muitos buracos pois, para quem lá esteve há pouco tempo, poderá confirmar que toda a ilha foi perfurada com túneis que fazem com que os madeirenses e turistas se liguem e possam estar menos isolados uns dos outros devido à construção destas vias de comunicação. Terceiro: Ninguém pode ignorar e ser contra esse buraco financeiro, pois a ilha sofreu uma catástrofe provocada pelo temporal. Também, sabemos que a ilha da Madeira se endividou mais no tempo do incompetente Sócrates ao serviço do partido socialista, como tal o secretário do PS "António José Seguro" não tem que atirar com pedras como o tem feito ultimamente! Por outro lado, é sabido que o orçamento do estado para as regiões autónomas foi mais magro para a ilha da Madeira do que para os Açores, como já o disse, provavelmente por ser governado, os Açores, pelo Partido Socialista.
Qual é a Câmara Municipal em Portugal que não está com um buracão? A Madeira tem buraco mas também tem muitos túneis e fez muita obra ao contrário do que acontece no continente que tem buracos mas não há obra feita! No continente ouve foi desvio de dinheiros dos contribuintes para onde, não sei!
Negando o que todos ouviram e viram declarar em comícios, Alberto João Jardim diz agora que “tem sido atribuída ao Governo regional da Madeira uma intenção dolosa de 'ocultar' dados que seriam devidos a Entidades da República Portuguesa”. “Para tal, manipula-se qualquer eventual frase, normal na torrente discursiva e emocional de um comício, só por se ter chamado à atenção que, se por coincidência os acertos então em curso estivessem prontos para comunicação à República, poderiam implicar mais cortes de verbas por parte do Governo Socialista”.




O Chefe do Governo madeirense reitera ainda que foi sua “preocupação não parar a Região, apesar da lei de finanças regionais socialista, fazendo as devidas correcções de contas com Bancos e Credores, e, logo que possível, informar nos termos da lei”. Assim, conclui o comunicado assinado por Jardim, “é doloso nos atribuir qualquer intenção em contrário, até porque o tornado público pelo INE foi com base nos próprios dados fornecidos pelo Governo Regional”.
No sábado passado, Alberto João reconheceu que tinha escondido défices da região para não ser penalizado com cortes nas transferências do Estado. “O Sócrates, o Teixeira dos Santos e o seu deputado Maximiano Martins, candidato do PS à presidência do governo, que fez esta pouca vergonha toda à Madeira, tinham uma lei em que o Governo da República podia aplicar sanções sobre o Governo regional, se o Governo regional continuasse com obras a fazer dívida, porque eles não nos tinham dado o dinheiro e não nos autorizavam a fazer dívida”, confessou Jardim num jantar comício na Ribeira Brava.
Por isso, justificou ainda, “não era aconselhável, porque eles ainda nos tiravam mais dinheiro, mostrar o jogo todo a um Governo socialista que não era sério, revelou o líder madeirense confessando ter, em estado de necessidade, assim agido em legítima defesa. Jardim referia-se à retenção de transferência com que a Madeira foi punida por ter ocultado em 2005 a operação de titularização de créditos, por dívidas a empreiteiros, no montante de 150 milhões de euros.
Teixeira dos Santos limitou-se então a accionar uma sanção prevista no artigo 9.º da Lei do Enquadramento Orçamental, aprovada em 2001, sendo Ferreira Leite ministra das Finanças, mas que nunca fora executada por anteriores governos em casos do seu incumprimento por parte de Alberto João. A referida norma determina que os Açores e a Madeira não poderão endividar-se para além dos valores inscritos no Orçamento do Estado, estipulando ainda que o aumento de endividamento em violação desta norma “origina uma redução no mesmo montante das transferências do Orçamento do Estado devidas no ano subsequente, de acordo com a respectiva lei de financiamento”.
Na minha óptica e no meu mal compreender, será que não se poderiam calar com esta divida, que até foi feita em prol de benfeitorias aos portugueses! Se não… porquê perdoaram a divida ao governo angolano, se a memória não me falha, no mandato de Guterres? Arranjem-me maneira de ir viver para a selva!

2011/09/08

As medidas de austeridade por culpa de uma esquerda!

O primeiro-ministro, no encerramento da Universidade de Verão, na visita a Campo Maior disse que, “não estava á espera de ser primeiro-ministro no tempo de facilidades, mas também não viro a cara à primeira dificuldade. As pessoas que pensão, que só se pode viver a trabalhar sem críticas, enganam-se porque não há ninguém que possa estar isento de críticas. Aceito as criticas que possam querer fazer com muito bom agrado!”. Sublinhou ainda, já dentro do pavilhão onde a Universidade de verão estava a espera, que: “Podemos fazer do ano 2012 o ano do princípio do fim da emergência Nacional, como de todos os períodos de transição, será um ano duro, repleto de desafios e obstáculos. Resta acrescentar que juntos iremos vence-los!”. Paços Coelho diz que não pode falhar as medidas da TROIKA custe o que custar. “No dia em que eu tiver que aumentar impostos, por erros de políticas minhas ou deste governo, nesse dia eu aceito a critica, fiz o que não tinha prometido. No dia que for necessário cortar mais despesa e aumentar impostos para impedir que Portugal caia na banca rota, ai isso eu não tenho dúvida nenhuma que não mando dizer por ninguém, digo eu mesmo! A despesa, em percentagem do PIV irá diminuir todos os anos até passar de 50,6% em 2010 para 43,5% em 2015”. São as garantias de Paços Coelho com menos certeza com um novo aumento de impostos. “Eu posso garantir que o governo fará tudo o que está no seu programa, para que, se possa cumprir ao longo destes 3 anos, que o esforço essencial que irá ser feito do lado da despesa e não do lado de impostos. Esperamos que, até 2015, mantenha a receita fiscal que estava prevista, quer dizer, não precisaremos de a aumentar mais, a não ser que haja algum evento que não decorra das nossas acções que sejam imposto de condicionantes externas”.
Na reacção o PS diz que o primeiro-ministro deveria pedir desculpas aos portugueses por ter aumentado os impostos. O deputado Carlos Zorrinho diz: “Nós não rompemos nada daquilo que é de acordo com a TROIKA, agora não estamos disponíveis para alinhar num fundamentalismo completamente desnecessário com os resultados que estamos a ver para ir para além da TROIKA. Os especialistas do Banco Central Europeu, do Fundo Monetário Internacional, da União Europeia, analisaram a solução da economia portuguesa, e concordaram com o governo português e com os principais partidos, medidas muito duras no conjunto de medidas muito assertivas e essas medidas nós estamos dispostos a que sejam aplicadas. Agora, ir para alem da TROIKA, o resultado que dá é aquele que estamos a ver, é uma asfixia à economia, é um ataque brutal á classe média e é a criação de necessidades cada vez maiores ao financiamento e aumento de impostos, quanto a isto somos completamente contra”.
Aqui eu digo o seguinte: Quem criou esta situação de estar-mos a passar pela crise, quem enterrou este país durante os 6 anos de um governo incompetente, em vez de estar a dizer disparates, à comunicação social, deveria era estarem sentados no banco dos réus dentro do tribunal! A situação que hoje vivemos deve-se aos partidos de esquerda principalmente ao que já esteve no poder desde o 25 de Abril de 1974. Esquerda… nem para cumprimentar alguém!

2011/09/03

Peixe-gato ou Panga - PERIGO para a SAÚDE PÚBLICA

Há pouco tempo descobri um novo peixe, aparentemente perfeito: filetes muito branquinhos, frescos ou congelados, sem espinhas e a bom preço no super...
Claro que decidi experimentar...
A minha primeira impressão do sabor do peixe não foi a melhor, (embora fosse a única a encontrar algo estranho, pois é um sabor muito ténue...)
Hoje voltei a comer, e tal como da primeira vez que provei este peixe volto a saber, muito ligeiramente a "bolor"/mofo, pelo que durante o almoço construi as seguintes hipóteses para explicar esse sabor ténue: este peixe deve ser de rio e é necrófago...
Acabei de almoçar e pesquisei na net e encontrei o texto que vos envio abaixo.
NOTA - achei por bem enviar, porque muitos de vocês já terão provado e gostado...
O Peixe-gato ou panga: a nova aberração da globalização.
O panga é um novo tipo de peixe que encontramos sobretudo sobre a forma de filetes, a um preço muito barato(?).O panga é um peixe de cultura intensiva/industrial no Vietname, mais exactamente no delta do rio Mekong e está a invadir o mercado devido ao seu preço.
Eis o que deve saber sobre o Panga:
Os Pangas estão infestados com elevados níveis de venenos e bactérias.
(Arsénio dos efluentes industriais e tóxicos e perigosos subprodutos do crescente sector industrial, metais contaminantes, bifenilos poli clorados (PCB), o DDT e seus (DDTs), clorato, compostos relacionados (CHLs), hexaclorocicloexano isómeros (HCHs), e hexaclorobenzeno (HCB)).
O rio Mekong é um dos rios mais poluídos do planeta.
Não há nada de natural nos Pangas - Eles são alimentados com peixes mortos restos e ossos de secas e de solo numa farinha, da América do Sul, a mandioca (mandioca) e resíduo de soja e grãos. Obviamente, este tipo de alimentação não tem nada a ver com a alimentação num ambiente natural.
Ela mais não faz do que assemelhar-se ao método de alimentação das vacas loucas (vacas que foram alimentadas com vacas, lembra-se?) A alimentação dos pangas está completamente desregulada. O panga cresce 4 vezes mais rápido do que na natureza...
Além disso os pangas são injectados com PEE -alguns cientistas descobriram que se injectassem as fêmeas pangas com as hormonas femininas derivados de desidratado de urina de mulheres grávidas, a fêmea Panga produziria os seus ovos muito rapidamente e em grande quantidade, o que não aconteceria no ambiente natural (uma Panga passa a produzir assim aproximadamente 500.000 ovos de uma vez). Basicamente, são peixes com hormonas injectáveis (produzidas por uma empresa farmacêutica na China) para acelerar o processo de crescimento e reprodução. Isso não pode ser bom.
Ao comprar pangas estamos a colaborar com empresas gigantes sem escrúpulos e gananciosas que não se preocupam com a saúde e o bem-estar dos seres humanos.
Este comercio está a ser aceite por grandes superfícies que os vendem ao público em geral, sabendo que estão a vender produtos contaminadas.
Nota: devido à prodigiosa quantidade de disponibilidade de Pangas, este irá acabar noutros alimentos: surimi (aquelas coisas com pasta de peixe), peixe terrines e, provavelmente, em alguns alimentos para animais (cães e gatos!).
(texto traduzido)
Diz-se que comer peixe é bom para a saúde, mas eu já começo a duvidar de tudo!