“Nunca fui racista até os meus 25 anos, mas neste momento, que tenho 27 anos sou-o desde há dois anos a esta parte!”. Lamenta um jovem, solteiro, de raça portuguesa, nascido, vivendo e já como trabalhador em França. Segundo este jovem, os jovens europeus que vivem em França estão-se tornado racistas e xenófobos, por culpa das leis do país. Isto, porque acontece o seguinte: na lei francesa existe o apoio às mulheres que se apresentem sem marido e que tenham vários filhos; por exemplo, se uma mulher tiver mais de 3 filhos e não tiver emprego, o estado participará com casa e um rendimento que lhes dará a possibilidade de sobreviverem. Imaginemos se uma mulher dos países árabes conseguio legalizar-se em França e se tiver 4 ou 7 filhos, essa mulher receberá uma grande habitação e um rendimento que corresponderá cerca de 1000,00€ por cada filho e cerca de 1500,00€ para ela. Agora, imaginemos que esta mulher se apresenta como mãe sem marido mas ela é uma das 3, 4, ou 7 mulheres de um árabe e que todas elas conseguiram legalizarem-se em França, ou são refugiadas de guerra dos países em conflitos, como a Líbia, o Líbano, Egipto, Argélia, etc. o marido, destas, vive como um Rei, pois não precisa trabalhar, vivendo assim, como chulo das suas mulheres, das quais legalmente, no seu país, é casado pela religião islâmica. “Trabalho e faço os meus descontos para governar negros e árabes que vivem, como se diz na gíria, á grande e á francesa! Eles não procuram trabalho e nem querem mesmo que lhe falem nisso pois vivem super melhor que eu que trabalho no duro! Eles, não pagam impostos, tem melhores carros, frequentam os lugares mais caros e divertem-se melhor que nós os europeus cristãos! Por este motivo estamos a tornar-nos em racistas e xenófobos por culpa da lei! Também, se notarem bem nas imagens televisivas, são eles, os principais, que aparecem nos conflitos nos grandes urbes franceses”.
De facto, ao ouvir este comentário, deste meu amigo de raça portuguesa com dupla nacionalidade, pôs-me a meditar e a ver que a Europa está á beira de uma bomba prestes a detonar e que já deram reflexos em França e neste momento estão, também, em Inglaterra!
A globalização, para mim, faliu!
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Acho que a globalização é inevitável, pois não há como conte-la.
ResponderEliminarMas, realmente, leis que protegem qualquer grupo dessa forma só causam revolta e xenofobia!
Não se pode admitir tantos privilégios para quem nada fez para tê-los!
Abraços, José!
José, racismo e a xenofobia dependem única e exclusivamente da mente de cada um.
ResponderEliminarSe existe é porque foi permitido, se continua é porque o povo assim quer e só acabará quando a mente humana se conscientizar que o preconceito só degrada.
Um grande abraço! Bjss
Antes demais respondendo ao Leonel, não é por uma coisa ser inevitável, que é boa. Aliás, a história ensina-nos que as sociedades humanas estão em constante mudança e este modelo de globalização da era pós-muro de Berlim certamente não será eterno. Acredito que o actual modelo de globalização é nocivo para a humanidade e que não beneficia ninguém, a não ser o grande capital apátrida. O ideal, a meu ver seria tentar encontrar um outro modelo de globalização mais racional e sustentável.
ResponderEliminarEu entendo e compreendo o desabafo desse jovem português radicado em França. E respondendo à Dora, quer se goste quer não, no caso da Europa, o racismo e a xenofobia constituem uma reacção legítima de auto-defesa por parte dos povos europeus perante a invasão imigrante (falar em imigração já é um eufemismo) e a promoção do multi-culturalismo e todos os problemas que isto traz aos povos nativos da Europa, como o aumento da criminalidade e dos conflitos sociais e étnicos, o aumento do desemprego, redução dos salários e a destruição das identidades dos diversos povos europeus. Não se trata de ser contra a imigração que sempre existiu, mas uma política de imigração descontrolada é sempre um problema, e a Europa (e a França, mais especificamente) é um exemplo disso.
Mas felizmente os povos europeus estão a consciencializar-se dos problemas trazidos pela invasão imigrante e pelo multi-culturalismo e de que o nacionalismo constitui a solução para os problemas da Europa.
Um Abraço!
Por mais diferenças que existam entre os povos, a necessidade de não se beneficiar uns em detrimento de outros se faz imperativa. Aqui, também , temos reservas quanto a algumas determinações governamentais que, em meu entendimento, não ajudam e simplesmente acabam criando animosidade entre as pessoas.
ResponderEliminarBjs.