2010/01/02

Barack Obama/Martin Luther King


Vamos esperar para ver o que esta viragem na América trará

Logo que se deu início à campanha de apresentação, por todos os estados do país Estados Unidos da América, ao ver que existia um negro, lembrei-me daquele negro, que nunca me saio da memória, e que lutou pela igualdade de direitos cívicos por parte dos negros, "Martin Luter King". Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964. Líder da população negra norte-americana. Nasceu em 1929, foi o primeiro negro à corrida à Casa Branca e foi assassinado em 1968.

Este negro, tal como Nelson Mandela, nunca me saíram da alma e cerca de 40 anos depois, os Estados Unidos da América elegem, para a Casa Branca, um negro. Este afro-americano, seu pai oriundo do Quénia, mal o conhecera. A infância passou-a na Indonésia, quando chega à América vai viver junto da comunidade negra onde contribui para várias acções sociais e organizações de combate à precaridade. Eu acredito que irá haver uma viragem nas atitudes americanas, quanto à invasão de outros países que provocam milhões de mortos e de órfãos.

Lembro-me que nos anos 60, na minha adolescência, já me interessava bastante por ler e ouvir notícias. Possuía um rádio com Ondas Curtas e ouvia a Rádio Moscovo, Rádio Tirâna e a Rádio South África. Interessame bastante pela política e nessa época existia duas superpotências. Por um lado tínhamos a Russia que agregava todos os países do chamado, então, bloco do léste (Pacto de Vasóvia). Por outro lado tinhamos os Estados Unidos da América. Sempre me inclinei para o lado russo. A America tinha-a como os assassinos do mundo, enquanto que a Rússia via-a como sendo combatente dos "assassinos americanos".

O Apartheid que tinha sido abolido nos anos 60 mas que nunca deixaram de desclacificar os negros, usando sempre o racismo, o não à igualdade de oportunidades de emprego, etc. etc. agora, tudo será, talvêz, diferente.

Luther King, também ele, concorreu a Presidente daquele país, foi morto. John Kennedy, também do Partidp Democrático, e já eleito presidente daquele país, é morto. Não é justo que alguém que pense em lutar pelo bem-estar de outros tem de ser assassinado.

É assim, os que são daquela ala política são mortos, talvez, pelos Republicanos. Que Deus proteja este homem (Barack Obama). Vamos esperar para ver o que esta America com esta viragem nos trará, mas eu acredito que Obama implantará uma política virada e apoiando causas de exclusão social, levando a cabo uma política que crie a igualdade de oportunidades de emprego e uma globalização mais homogénea.

2 comentários:

  1. Olá Alberto.
    Vim hoje como dissera.
    Vou comentar este artigo porque foi o que li, mais no que respeita ao espírito de luz que evoca neste texto - Martin Luther King - do que pela política mundial em si.
    Também sinto uma grande admiração por Luther King, enquanto vendedor de sonhos e enquanto líder. É fascinante a sua "força": subtil mas demolidora.
    Identifico-me muito com a sua filosofia que proclama a harmonia, a paz e o amor.
    Sei de que falas quando te referes ao companheirismo e às amizades, a troco de nada, que fizeste com os meninos do nosso povo.
    Sei da simplicidade e da alegria desenfreada numa pureza infinita.
    Não me lembro da terra nem das gentes mas nasci lá, sou angolana, sou mistura de sangues e culturas; sou alvura na terra de minha mãe e negra como a linhaça no espaço frio do velho continente. Sou gente!
    Virei cá mais vezes.
    Muitos Beijinhos
    Um abraço
    Sandra da Sanzala

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  2. na minha opiniao qualquer lider que queira fazer coisas boa para o povo esta correndo serio risco de ser assasinado pois para beneficiar o povo tem que tirar alguns privilegios dos grandes e eles nao abrem mao de suas riquezas por isso que nao podemos cobrar muito pois ja esta enraizado e nao e facil de mudar.abraços

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