2010/01/24

A VIDA E O PROPÓSITO DA MATANÇA




A morte existe, e os homens são os únicos animais existentes na terra que sabem que, ao nascerem também têm de morrer.

Existe a morte natural e a provocada. A provocada, é toda aquela que é feita por um animal a outro animal, algumas são feitas por necessidade de outros por servir para a sua alimentação. Isto processa-se de uma forma natural mas que a natureza criara propositadamente porque se todos fossem vegetarianos, e ao reproduzirem-se, jamais existiria lugar na terra para todos, se tivessem de morrer apenas por doença ou velhice. Mas para milhares e milhares, talvez mesmo milhões, de animais que são mortos por dia, alguns são por instinto, quando é feita por animais irracionais.

Para, o único animal racional, que é o homem, a morte feita por ele tem várias vertentes; a da alimentação, a da conquista e do ódio. E, é aqui, que os meus neurónios se põem em dúvida quando se diz que; o homem não deveria matar o seu semelhante. Eu pergunto: -O que aconteceria neste planeta, que existe há milhões de anos e que não cresce mantendo sempre o seu tamanho, se não houvesse guerras e os homens não se matassem uns aos outros? -O que seria de nós se não existisse na mente do homem o instinto do ódio, conquistar e matar?

Se não tivessem existido, desde sempre, as guerras e suas matanças o planeta já não teria há muitos anos, lugar para os seres vivos. Viajemos somente num tempo ainda recente, (o século passado). Na Primeira e Segunda guerra mundial, nos trinta anos de guerra no Vietname, na Jugoslávia, nos países do Médio Oriente, por toda a África e para não falar nos países das Américas! E os milhares que todos os dias, ainda hoje, são mortos por toda a terra! Se ao longo dos milhões de anos, esses biliões de seres Humanos, de várias idades, que foram mortos, chacinados, tivessem sobrevivido, ao reproduzirem-se e morrendo apenas por velhice ou doença, teria de haver uma outra forma, no planeta, para os albergar porque o planeta não estica, não cresce.

Desde sempre os homens se guerrearam e mataram, e é devido a esta intuição do homem que levou, também os homens, a inventarem as ceitas religiosas de onde surgiram, as bem conhecidas historias, dos que queriam salvar o mundo das guerras. Moisés, Jesus Cristo, Maomé, e tantos outros, mais recentemente, como Joseph Smith nos Estados Unidos da América da igreja de Mórmon, e ainda mais recente, em Portugal, em Fátima, com a aparição de Maria mãe de Jesus. Tudo isso com a intenção de fazer temer, ao homem, aquilo que a natureza criou. Porque ninguém consegue colocar seis litros de liquido dentro de um garrafão onde somente cabem cinco. No meu entender, apesar de nos causar sofrimento e dor, as guerras para a matança é um propósito natural formado pelo “quem tudo criou”, e por isso salve-se quem poder porque tarde ou cedo teremos que deixar de viver. É lamentável mas é assim! E o homem jamais irá conseguir mudar este sistema que, no meu entender, é um sistema natural, como todas as coisas criadas pelo poder divino, é a natureza. Tal como o Leão, o Tigre e outros que atacam o seu semelhante e o destrói, também o homem não foge á regra. A vida é assim… tem de se morrer, o mais rápido, para se dar lugar a outros.

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