Ainda tenho na recordação a forma, desde a geração até ser parido um filho da barriga de uma mulher há 50 anos atrás. Quase todas as famílias tinham mais de meia dúzia de filhos. Os meus avós paternos tiveram 7, os maternos 9. Naquele tempo a mulher ficava prenha, (não ficava grávida), nunca ia ao médico até ao dia de parir, (não dava á luz), e eram as mulheres mais velhas, as avós e outras, que ajudavam no parto, lá em casa e faziam o que era possível para a criança sair. Só nesse momento se sabia se era macho ou fêmea.
Segundo informações que obtive dos mais velhos, que são uns sábios, era muito raro e até mesmo não existiam recordações de mortes de crianças ou mães por altura do parto. Hoje tudo mudou. Que mulheres são estas, em relação ás nossas avós? Ou que raio de sistema é este que o homem inventou?
Ainda antes de a mulher ficar grávida já vai ao médico. Após descubra que está grávida começa a ir ao médico com frequência e após 4 ou 5 meses faz uma eco grafia para saber o sexo do bebé (não é da criança). Por altura de nascer vai para a maternidade. Vai para a maternidade e não está prenha, está grávida. Também não nasceu uma criança, foi um bebé. Depois, estes bebés não se alimentam dos peitos de suas mães. Enquanto esteve no ventre alimentava-se da sua mãe, depois passa a alimentar-se de leite vindo de animais quadrúpedes, quem sabe… de vacas loucas ou de língua azul! Eu, tal como tantos outros, mamei nos peitos de minha mãe e com 3 meses já me iam pondo na boca o caldo saboroso das deliciosas sopas daqueles tempos. Com um ano já eu comia sardinha salgada remelada, presunto feito em casa com sabor a ranço e carne de porco conservada na salgadeira durante meses. Hoje, tudo o que uma criança come é adquirido no mercado enquanto, que eu, até aos 22 anos, fui alimentado por alimentos produzidos pelos meus pais, excepto o peixe, açúcar, sal e o azeite.
Os nossos brinquedos eram um barco de papel, um moinho feito de junco, construídos por nós ou pelos nossos pais. Colocávamo-los na água que por altura das chuvas corria nas valetas nas bermas das estradas. Jogava-se ao peão e corria-se atrás do arco. Mas vivia-mos todos alegres, ao contrário que hoje, a maioria das crianças são embirrentas, têm falta de educação e não são humildes.
Era muito raro ir ao médico, que me lembra nunca os meus familiares recorriam ao médico e eu ainda hoje não utilizo fármacos para cá andar, mas não posso deitar foguetes! Um dos meus avós chegou aos 97 anos sem andar nas mãos dos médicos, e, recorda-me de muita gente daquele tempo que chegaram aos oitentas anos sem irem aos médicos. O que nos entra pela boca é que é o causador de doenças e também a falta de lidarem com os animais como era naquele tempo. São estas as principais causas das pessoas hoje em dia recorrerem aos serviços de saúde, logo a partir de tenra idade, e muito mais a partir dos 50 anos.
Se não se morre é porque se anda a amparar pelos fármacos com a finalidade de não de não se voltar já, já ao pó, porque do pó viemos e para o pó voltaremos. Se não morrer de novo de velho não falha. Nos tempos dos meus avós, os seus 7 e 9 filhos, e tantos outros, não tiveram patrões onde pudessem ter um ordenado. Trabalhavam as terras, das quais nos alimentavam e uma pequena parte da produção vendiam-na ou trocavam-na pelo sal, fósforos, açúcar, bacalhau, sardinha e panos (fazendas) com os quais faziam as nossas roupas. Que homens eram aqueles de há cerca de 70 anos a trás?
Nesta civilização, na qual sou obrigado a viver, porque se pudesse escolher escolheria viver junto aos índios na Amazónia. Tudo, aqui, se tornou artificial. Nasci em 1953 e tenho muita pena de não ter nascido em 1900 para não ter que ver a triste miséria em que este mundo se tornou. Queria ser selvagem…
Segundo informações que obtive dos mais velhos, que são uns sábios, era muito raro e até mesmo não existiam recordações de mortes de crianças ou mães por altura do parto. Hoje tudo mudou. Que mulheres são estas, em relação ás nossas avós? Ou que raio de sistema é este que o homem inventou?
Ainda antes de a mulher ficar grávida já vai ao médico. Após descubra que está grávida começa a ir ao médico com frequência e após 4 ou 5 meses faz uma eco grafia para saber o sexo do bebé (não é da criança). Por altura de nascer vai para a maternidade. Vai para a maternidade e não está prenha, está grávida. Também não nasceu uma criança, foi um bebé. Depois, estes bebés não se alimentam dos peitos de suas mães. Enquanto esteve no ventre alimentava-se da sua mãe, depois passa a alimentar-se de leite vindo de animais quadrúpedes, quem sabe… de vacas loucas ou de língua azul! Eu, tal como tantos outros, mamei nos peitos de minha mãe e com 3 meses já me iam pondo na boca o caldo saboroso das deliciosas sopas daqueles tempos. Com um ano já eu comia sardinha salgada remelada, presunto feito em casa com sabor a ranço e carne de porco conservada na salgadeira durante meses. Hoje, tudo o que uma criança come é adquirido no mercado enquanto, que eu, até aos 22 anos, fui alimentado por alimentos produzidos pelos meus pais, excepto o peixe, açúcar, sal e o azeite.
Os nossos brinquedos eram um barco de papel, um moinho feito de junco, construídos por nós ou pelos nossos pais. Colocávamo-los na água que por altura das chuvas corria nas valetas nas bermas das estradas. Jogava-se ao peão e corria-se atrás do arco. Mas vivia-mos todos alegres, ao contrário que hoje, a maioria das crianças são embirrentas, têm falta de educação e não são humildes.
Era muito raro ir ao médico, que me lembra nunca os meus familiares recorriam ao médico e eu ainda hoje não utilizo fármacos para cá andar, mas não posso deitar foguetes! Um dos meus avós chegou aos 97 anos sem andar nas mãos dos médicos, e, recorda-me de muita gente daquele tempo que chegaram aos oitentas anos sem irem aos médicos. O que nos entra pela boca é que é o causador de doenças e também a falta de lidarem com os animais como era naquele tempo. São estas as principais causas das pessoas hoje em dia recorrerem aos serviços de saúde, logo a partir de tenra idade, e muito mais a partir dos 50 anos.
Se não se morre é porque se anda a amparar pelos fármacos com a finalidade de não de não se voltar já, já ao pó, porque do pó viemos e para o pó voltaremos. Se não morrer de novo de velho não falha. Nos tempos dos meus avós, os seus 7 e 9 filhos, e tantos outros, não tiveram patrões onde pudessem ter um ordenado. Trabalhavam as terras, das quais nos alimentavam e uma pequena parte da produção vendiam-na ou trocavam-na pelo sal, fósforos, açúcar, bacalhau, sardinha e panos (fazendas) com os quais faziam as nossas roupas. Que homens eram aqueles de há cerca de 70 anos a trás?
Nesta civilização, na qual sou obrigado a viver, porque se pudesse escolher escolheria viver junto aos índios na Amazónia. Tudo, aqui, se tornou artificial. Nasci em 1953 e tenho muita pena de não ter nascido em 1900 para não ter que ver a triste miséria em que este mundo se tornou. Queria ser selvagem…
sabes amigo estou aprender muito muito com voce.
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ResponderEliminarola... fico muito feliz em te conhecer.... sou de Angola.... conheço por ouvir falar a minha mãe ela amava esse país.
ResponderEliminarE isso fez com que eu quando me falam de Angola fique alegre e feliz por saber coisas do sítio onde nasci....
Obrigada por me enviares o lik daqui... vou entrar na min ha conta e seguir o teu blog
Beijinho
Mena