Já foram escritos, neste meu blog, uns artigos que falam das barreiras que os portadores de deficiência são obrigados a aceitar ou a lutarem contra elas muitas das vezes em vão. O maior e pior dos problemas de que os deficientes são vitimas são os preconceitos. Cresci sempre convivendo com jovens da minha idade e sempre notei, neles, serem isentos de preconceitos em relação há minha deficiência, mas o mesmo já não acontecia por parte dos idosos. É assim, ser-se deficiente não é problema, problemas são os que não são deficientes e para quem as barreiras não são tão intransponíveis.
As barreiras têm vários quadrantes, não só as que encontramos na arquitectura, como já falei, nas negligências e mesmo até, nos preconceitos.
Desde sempre soube que as pessoas, não deficientes, têm duvidas e não acreditam no perfeito desempenho, que poderão ter, os deficientes, no campo sexual. Eu próprio ouvi muita vez a minha mãe, quando eu mandava uns piropos às miúdas, dizer: "Coitado, quem não pode rincha"!
Mesmo na minha convivência com os meus amigos e amigas, me perguntavam se sexualmente eu era activo. Também quando tive a primeira namorada, com a qual o relacionamento durara cinco anos, quando às vezes a deixava em casa, por volta das 3h da manhã, soube que o pai dela a ser interpelado pelos amigos, ao dizerem-lhe: -A tua filha namora com o Zé Sousa da aparelhagem, (era assim que era conhecido por trbalhar com aparelhagens sonóras na animação de festas).
Ele respondia: -Oh coitado, aquilo é só uma companhia, então ele lá consegue fazer alguma coisa! Com ele, não tenho eu medo, que ela prenha não aparece, não!
Agora, depois de eu estar a viver com esta mulher, as colegas mais descaradas que já me conhecem há 20 ou 30 anos, perguntam-lhe sobre a nossa sexualidade. Quando ela lhes responde que é cem por cento funcional e que a minha deficiência nada impede o bom desempenho, ficam perplexas e dizem: -Nunca pensei, parece impossível!
Este é um dos grandes e graves preconceitos que existem na sociedade. Logo que se deparam com alguém imaginam a parte sexual, e se, esse alguém, for deficiente, essa parte é destorcida para o lado negativo.
Este é um dos grandes problemas da nossa sociedade em relação à deficiência.
As barreiras têm vários quadrantes, não só as que encontramos na arquitectura, como já falei, nas negligências e mesmo até, nos preconceitos.
Desde sempre soube que as pessoas, não deficientes, têm duvidas e não acreditam no perfeito desempenho, que poderão ter, os deficientes, no campo sexual. Eu próprio ouvi muita vez a minha mãe, quando eu mandava uns piropos às miúdas, dizer: "Coitado, quem não pode rincha"!
Mesmo na minha convivência com os meus amigos e amigas, me perguntavam se sexualmente eu era activo. Também quando tive a primeira namorada, com a qual o relacionamento durara cinco anos, quando às vezes a deixava em casa, por volta das 3h da manhã, soube que o pai dela a ser interpelado pelos amigos, ao dizerem-lhe: -A tua filha namora com o Zé Sousa da aparelhagem, (era assim que era conhecido por trbalhar com aparelhagens sonóras na animação de festas).
Ele respondia: -Oh coitado, aquilo é só uma companhia, então ele lá consegue fazer alguma coisa! Com ele, não tenho eu medo, que ela prenha não aparece, não!
Agora, depois de eu estar a viver com esta mulher, as colegas mais descaradas que já me conhecem há 20 ou 30 anos, perguntam-lhe sobre a nossa sexualidade. Quando ela lhes responde que é cem por cento funcional e que a minha deficiência nada impede o bom desempenho, ficam perplexas e dizem: -Nunca pensei, parece impossível!
Este é um dos grandes e graves preconceitos que existem na sociedade. Logo que se deparam com alguém imaginam a parte sexual, e se, esse alguém, for deficiente, essa parte é destorcida para o lado negativo.
Este é um dos grandes problemas da nossa sociedade em relação à deficiência.
ola sinto muito muito mesmo de coração não por pena não devemos ter pena das pessoas mas sim encoraja-las para que se tornem fortes sendo assim sinto muito pelo o preconceito das pessoas minorca que apenas não vem com o coração
ResponderEliminarque não sabem que por ser deficiente não deixamos de ser humanos?
a ter as nossas vidas e sermos capazes de a realizar coisas sublimes
quanto a sexualidade que ridiculoso nossa em que mudo vive essa gente mesmo que não pudesses que tem a ver com isso?
o que? nossa choro acredita sou muito censivel odeio que pensem assim boa noite beijos
Parabéns pela blog com objetivos tão humanitários e solidários. Parabéns pelas abordagens.
ResponderEliminarObrigada pela visita.
Bjs