Quando a América propôs á ONU o ataque ao Iraque por posse de armamento de guerra bélico e nuclear, isto não passou de uma estratégia com o fim de se apoderar do petróleo. Até porque esse mesmo material de guerra, que eles alegavam existir, não passara do armamento fornecido pela própria América ao Iraque como apoio ao ataque, em 1980, contra o Irão numa guerra mortífera que durara até Agosto de 1988. Quando o Iraque invade o Kuwait, em 2.8.1990, Saddam Hussein alegou que o fez devido a tanta vez ter avisado as empresas Norte Americanas que se encontravam a explorar petróleo no Kuwait, estarem a perfurar e a explorarem dentro do seu território e depois de tanto serem avisadas nunca se retiraram. George Bush sabia, melhor que ninguém, o armamento em posse de Saddam e faz a invasão, matando milhares de pessoas, colocando aquele país no caos, criando ali mais uma guerra idêntica á que criou no Vietname, desrespeitando os direitos dos homens e fomentando o ódio raciais onde todos os dias morrem dezenas de seres humanos! Mas isso não é o mais importante, o mais importante é atingir os seus objectivos, apoderar-se do petróleo e fazer com que as sua empresas fabriquem material de guerra.
Em Bagdade, séte anos depois da ofensiva militar para derrubar Saddam, os Iraquianos continuam a fugir da guerra e o conflito prossegue, sem fins á vista. Desde o fim dos ataques ordenados por George Bush, em Março de 2003 perto de quatro milhões saíram do país. Só equivalente ao êxodo palestiniano, na pós-guerra. Foram os vizinhos do Iraque – como a Síria, que recebeu um milhão de refugiados, a Jordânia 750 mil e o Irão 50 mil que absorveram a maioria dos refugiados. Mas os ecos da guerra estão a ser sentidos para lá do Médio Oriente, como a Suécia que recebeu, com generosos subsídios mas sem uma verdadeira integração no mercado de trabalho, mais de 11 mil iraquianos, nos últimos dois anos. Os Estados Unidos da América têm-se mostrado relutantes a abrir as suas portas, apenas admitindo 18 refugiados, em 2005, e 202, em 2006. Em Portugal a comunidade iraquiana não passa 150 pessoas, a maioria Empresários em idades de reformas, vindas nos anos setenta e oitenta. Os Xiitas e Sunitas são rivais e jamais aceitarão, num regime ocidental, darem as mãos. Só um regime, como o de Saddam, os obrigaria a manterem-se em paz. Á 40 anos o dinar (moeda iraquiana) valia quatro dólares e hoje?
Há uma cidadania iraquiana, sem dúvida este país tem 5 mil anos de história. Os iraquianos têm medo de mostrarem os bilhetes de identidade, porque se quem os pede é Sunita e quem os mostra é Xiita será morto. Como é do conhecimento de muitos, a maioria dos países de África, Ásia Oriental e Médio Oriente, são governados por Monarquias e as suas leis prevêem do Alcorão, a maioria são Muçulmanos. Na pergunta feita a uma jovem, por um jornalista, em Singapura, na altura que foi morta, naquele país, uma portuguesa por ser portadora de droga, o jornalista perguntou o que é que ela achava por existir no seu país, um regime com leis tão duras! A resposta foi: -“Só espero que nunca acabe este regime enquanto eu estiver viva, as leis que vocês tem, no ocidente, não prestam…nós aqui, podemos andar na rua toda a noite que ninguém nos toca. Também, se alguém mastigar uma chicleth e a deite para o chão paga uma coima e fumar em lugares públicos é proibido. Aqui vivemos felizes e em segurança, eu ando na faculdade e sei quais as formas de governos na Europa. Não, não quero isso para o meu país!!". Como vêem, estas leis funcionam e proporcionam segurança ao cidadão. Os ocidentais estão errados. Deveriam tomarem conta da própria casa e organizala, deixarem de intervirem nos assuntos das casas alheias. Os problemas no mundo, são vários e adevem todos dos E.U.A!
Na Colômbia, os militares americanos que dão apoio ao governo Colombiano no combate á produção de cocaína, apoderam-se d’ela, enviam-na para a América e traficam-na para todo o mundo. Metem-se em todos os países com problemas raciais, em forma de ONU, para que esses grupos se matem uns aos outros vendendo-lhes armas e, até, chegam a utilizar, como mais a trás já referi, aviões do programa PAN para transportarem rebeldes, armas e produtos alimentares de primeira, que os vendem ou trocam por diamantes, marfim e outros. Se parar-mos um pouco para pensar, e se imaginarmos o imenso continente Africano, excepto a África Central, todos os países são ricos em matérias-primas e o clima é propício ao cultivo de alimento duas vezes ao ano. No entanto os naturais desses países vivem de extrema pobreza por culpa da "ganância" dos países que se dizem civilizados e evoluídos, Europa e Estados Unidos da América.
O resultado que salta mais à vista desta guerra no Iraque, e até de outras, é o défice histórico que os EUA registaram no ano de 2009... Reflexo de muito dinheiro gasto na guerra... É caso para dizer: fazer uma guerra fica caro!
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